2 de maio de 2012

hoc est stultum text

Quo vadis, Gregório? Era a pergunta que fazia a posteriori. Carpe diem era o seu lema de vida, não se podia desperdiçar tempo a perceber o que tinha acontecido. Devo-me ter emborrachado e trazido para casa umas gajas, mutatis mutandi. A namorada ia ligar-lhe provavelmente chateada e teria que fazer um mea culpa, para este noite não ficar a seco.
Um flash, foi isso, combinei com os amigos uns copos mas eles cortaram-se e pensei assim à falta de quórum espera-se meia hora, se a falta de quórum se mantiver efectua-se a reunião com os presentes e então reuni-me eu e os copos quando dei conta que liderava o número de finos bebidos daquele bar, ex aequo com Toni, o bebado do bairro. Ali morava o maior consumo de litros de cerveja per capita da cidade e eu meio entonado, contei os copos mas ao vigésimo fiquei-me por et cetera et cetera porque ainda faltavam muitos, e foi aí que quis ir para casa apelei ao meu alter ego Zuca, espírito de bebêdo com hálito a bagaço que morava em mim, e bebi um último, queria ser recordado como o ex libris da noite e pensei, aguentar-me em dois pés é condição sine qua non para ir para casa. E aí tombei, levantei-me, tombei, levantei-me, idem, idem, ibidem...

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