1.Mantorras
Este ano Mantorras era o embaixador do Benfica quando Luis FIlipe Vieira se deslocava a África, vendendo assim mais um ou dois kits ao preço de 50% do PIB cabo verdiano. Ontem, Quique Flores (um homem de ideias estranhas como se tem visto ao longo da época) chegou à conclusão que Mantorras era jogador de futebol e decidiu colocá-lo em campo. Mantorras marcou então um golo e juntamente ao esforço de correr com um diamante escondido no joelho, Pedro "Gato Queimado" também fez o esforço de tentar falar português no flash interview. Mantorras deu assim um exemplo de humildade e provavelmente depois do jogo ainda foi tirar finos na Catedral da Cerveja e fazer serviço de seguraança no Bairro Alto (sendo um blog estúpido as piadas racistas tinham que fazer parte, pedimos desculpa aos que se chocaram e aos que não entenderam a piada). Curiosa história? Não me parece, já que curiosas são as beatas que vão à missa todos os domingos e entre elas e esta história o único ponto em comum é a cara de sofrimento constante.
2.Totoloto e totobola
Ultimamente o totoloto e o totobola têm-se visto a cair em desuso, sobretudo desde a criação do euromilhões. Mais uma vez Coisas Estúpidas tem a solução para a salvação da Santa Casa da Misericórdia. Não sendo possível colocar o Mantorras na equipa distribuidora dos jogos de azar a solução passa pela criação de um novo jogo muito mais interessante e adequado à realidade nacional. Assim criar-se-ia (este blog parece sério agora que também usa palavras com dois hífens) o totofábrica em colaboração com os sindicatos fabris da zona norte. Iriam haver duas modalidades, uma em que os apostadores teriam que acertar nas fábricas constantes do boletim que encerrariam na semana em questão, uma outra em que o objetivo seria acertar no número de despedimentos da semana. Como é óbvio, iria haver um jackpot e para o ganhar teria também que se apostar na quantidade certa do subsídio que o governo iria atribuir essa semana aos pobres gestores das fábricas. Os lucros do jogo seriam distribuidos por entre os gestores bancários que, coitadinhos, apesar de terem causado esta crise e de terem enchido os bolsos (não de rebuçados mas sim de notas daquelas cor de rosa) graças a ela merecem um apoiozinho estatal.
3.Caso Freeport
José Sócrates mostra ser um homem de bem. Sabendo que os portugueses estão desiludidos com o seu fraco trabalho como Primeiro Ministro por oposição ao excelente trabalho como Ministro de Ambiente no governo de António Guterres, o Zézinho de Vilar Maçada quis mostrar-nos que afinal não foi assim tão bom Ministro do Ambiente. Por outro lado, nota-se que José Sócrates quis fazer um upgrade no panorama político nacional. Achou que já era altura das falcatruas e dos escândalos políticos saírem da esfera autárquica para um patamar global. José Sócrates pegou em Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, Ferreira Torres, Carmona Rodrigues (etc, etc, etc...) e criou um protótipo deles juntos para o país inteiro, já que havia autarquias (uma ou duas) onde não se praticava ainda corrupção. Um grande obrigado para o Zé!
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