Joel Marques não era uma pessoa com ideias fixas. Sempre tinha sido bastante indeciso nas decisões a tomar. Quando era criança não sabia qual a profissão que pretendia mas seria uma destas: narcotraficante, construtor civil, vendedor de órgãos, presidente de câmara, profissional da contrafacção ou dirigente desportivo. Acabaria numa churrascaria a virar frangos, sempre indeciso sobre qual das partes estaria mais bem assada.
Moral da história: quem pensa no inferno acaba nas brasas.
Patrícia Ferreira sempre soube o que quis: casar-se com um homem rico que a sustentasse. Contudo não tinha gostos fáceis e com vários milionários à perna, o único que lhe agradou foi um barão da droga da zona do Ribatejo. Apesar do propagandeado temperamento calmo dos ribatejanos, o barão não achou nenhuma piada a que Patrícia só praticasse sexo oral aos sábados e nunca usasse cuecas amarelas. Assim, pediu a um dos seus capangas, de seu nome Francisco (Chico para os amigos e para as prostitutas) que lhe pusesse a cara num bolo.
Moral da história: quem muito cheira, parte o nariz.
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