Solução para a crise

Armando Carlão é a personificação do estilo empreendedor que José Sócrates e Fernando "A Crise ja Acabou" Teixeira dos Santos tanto apelam para fugir ao mosntro papão (não o Maglhães mas sim a crise). Armando sempre trabalhou no ramo da hotelaria, jovem partiu para Rebarbadães de Cima para trabalhar na Confeitaria Alfredo, propriedade dum tio seu que havia emigrado para a Suiça e que regressara com uma pensão por invalidez devido a problemas mentais. A região envolvente de Vila Pouca de Aguiar era testemunha do seu trabalho e toda a população adorava os napoleões e zebras "light" que lá se produziam. A sua principal característica era a substituição do chocolate negro e branco por merda e meita, respectivamente.
As amarelas paredes (devido à humidade) da Confeitaria Alfredo não eram limite para a sua criatividade e decidiu abrir o seu próprio negócio. Dado que na zona limítrofe da confeitaria do seu tio o negócio estava sobrelotado, Armando tornou a viajar assentando arrais em Vinhais, onde os fumeiros eram o cartão de visita da região. Mostrando olho para o negócio a sua casa comercial vendia produtos onde a tradição e a sua criativade se confundiam num só. Assim, as maiores atrações do Snack Bar Princesa Bísara eram os rissóis de alheira e a bolo de arroz com salpicão.
Primeiro os bolos, depois o mundo. Continuando no mesmo ramo de negócios Armando criou um holding, a "Carlão Pastéis Lda." que se expandiu por todo o mundo aproveitando sempre os produtos endógenos. No Zimbabué substitiu o creme das bolas de berlim por creme de banana, na Bélgica criou o croissant de batatas fritas e na Noruega elevou as espetadas de bacalhau a prato nacional.
Depois de conquistar o mundo pela barriga, Armando sente-se um homem realizado e com vontade de ajudar o próximo. É frequente vê-lo a ajudar os mais necessitados, como foi o caso da sua recente oferta de 5 milhões de euros em géneros alimentícios a Américo Amorim, esse pobre homem que ganha tão pouco dinheiro que se vê obrigado a despedir os seus funcionários.